quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasss...


Sou ainda a mesma de antes, aquela da barriga, do umbigo cheio, da cabeça cheia, agora sem a barriga, o umbigo no lugar e a cabeça ainda mais cheia, mas com a possibilidade de fazer parar o segundo e registrar só pra mim toda a felicidade e tudo que ele me proporciona, e por ele, minha decisão mais acertada, sou capaz de passar e repassar e mais uma vez passar de novo por cima dos obstáculos, que não são nem tão altos ou fortes assim quanto acham que são, holográficos eu diria...
Do caminho eu sou a que passa, sem parar nas pedras...
Coisa de resolver a vida, só podia ser ela, a mãe...


Não estou preparada...
Não quero ter que crescer, assim, no susto, no pulo, de estalo. Me doem os músculos, os ossos, o coração, essa sensação de mudança de pele, como nas cobras, não há de ser indolor...
Vai de encontro ao que quero ser ou parecer, esse crescimento me vinca a pele, preocupa a cabeça e magoa minhas feridas. Bom seria não ceder, ser pedra dura sem nunca, jamais virar areia.
Isso de ser madura, a primeira a conversar, a entender, a estender a mão, deixar o rosto à mostra para o que vier, não estou preparada, quero fugir e me esconder no canto e ser a campeã do esconde-esconde.