quinta-feira, 28 de junho de 2007

Deixa que as coisas acabam voltando ou saindo definitivamente de seus lugares...


Sabe o que aconteceu? Acabei mesmo me convencendo de que tudo estava dando mesmo certo, o meu chão já restabelecido apontava um caminho menos vacilante,em metáforas de paisagens de desenho animado já não era como aquela ponte através do precipício com madeiras podres e cordas que desfiam, já era o tronco sobre o rio...nada muito seguro mas ainda assim, melhor que com os olhos fechados com o medo do que estava por vir...

O mesmo medo que cresce a cada dia, o medo por outra pessoa que é inexplicavelmente aterrorizante, porque depende de mim, porque eu ainda dependo dos outros e é tudo um círculo estranho, com cada vez mais pessoas, uma grande ciranda com rodas intermediárias.

E interessante, de fora, elas rodam cada qual no seu ritmo, e aos meus olhos, só vejo rodar a mim, meu filho e estranhos vultos que ainda não reconheço. As posições estão definidas mas as pessoas parecem não se encaixar...e não há como esperar, assim como giram as rodas, giram os ponteiros e esse implacável repetitivo tempo apressa e faz pular as etapas, deixar que passem despercebidas, e se ao acaso se fazem notar, é melhor fingir não ver e seguir...

O medo, a insegurança, angústia, estas daqui pra frente se revezarão em mim, faz parte do ofício, consta nos autos, regulamentada ao serviço mais eterno inventado, ato e efeito de ser tudo pra alguém sem que isso seja representado ou ameaçado por qualquer outra pessoa, ser fonte inesgotável e disso nunca ser esquecida, ter mesmo todos os sentimentos e todas as emoções sem parecer uma seleção de frases piegas, pingando gotas de mel porque as gotas são de suor, são dor, são sangue e entender é somente experimentar...ouvi numa música a poucos instantes " não existe amor sem medo, boa noite!"!

Independente de vontades e certos e errados, as coisas seguirão e de uma forma ou de outra na próxima rodada continuaremos, a minha certeza nessa atmosfera de insegurança pulsa aqui entre o umbigo e a virilha, e me chuta de madrugada e então as coisas voltarão e tentarão se refazer ou se transformarão definitivamente, essa é a dinâmica do que acontecerá...não espero que os julgamentos, palavras proferidas à esmo ditem o que nem se sabe ser até sê-lo propriamente...

"Quer saber de uma coisa? Tudo pode ser bom, ruim e principalmente assim assim
Tudo ao mesmo tempo ou não, e não necessariamente nessa ordem..."

Eu queria que Pedro Bial fosse minha mãe!!
hahahahahaha


3 comentários:

Anônimo disse...

eu, particularmente, prefiriria que Pedro Bial fosse seu cunhado, ou seja, (cerveja!) meu marido! ;)

Mãe e agora mulher... disse...

e eu, na verdade que ele fosse seu cunhado hahahahahahahaha mas tenho que respeitar o bordão, esse já saiu com certa licença poética!!

Edilene Andrade disse...

Até que de fato seja, restará mesmo a espera...
Espera que é mágica, perfeita e divina.
Alegria de quem a vive, tristeza de quem pode "escolher" não esperar, mas, também, não sentir, não viver...

Bjo, Lena